Política “Tenho medo dessa rodovia se tornar uma rodovia da morte”, alerta prefeito de Ermo sobre o trecho da BR-285, que corta o município e que é estadualizado

“Tenho medo dessa rodovia se tornar uma rodovia da morte”, alerta prefeito de Ermo sobre o trecho da BR-285, que corta o município e que é estadualizado

30/05/2025 - 10h47

Em entrevista ao programa O Dia em Notícia, da Rádio Araranguá, o prefeito de Ermo, Paulo Della Vecchia, fez um alerta contundente sobre os riscos envolvendo a BR-285, especialmente no trecho que corta o município, o qual é estadualizado. A preocupação maior gira em torno do aumento expressivo no fluxo de veículos com a conclusão da obra da Serra da Rocinha, o que, segundo ele, pode transformar a rodovia em uma ameaça à segurança da população ermense.

“Conversamos isso com o governador porque estamos preocupados com essa situação. Uns colocam a culpa no governo do Estado, outros no governo federal. A gente sabe que o nosso município vai sofrer. Talvez a solução seja um desvio nesse trecho do município. São 4 mil veículos ando nessa rodovia. Tenho medo dessa rodovia se tornar uma rodovia da morte. Nossa prefeitura, posto de saúde, escola e creche, área industrial é às margens da rodovia, que não tem segurança nenhuma. Sem contar, que pode se tornar uma rota de tráfico e de fuga. Precisamos pensar muito nessa situação. Precisamos melhorar a rodovia e trazer segurança”, alertou o prefeito.

A proposta de desviar o tráfego do centro urbano está em discussão. O projeto de um desvio viário, segundo Della Vecchia, gira em torno de R$ 70 milhões, valor elevado devido às inúmeras indenizações que seriam necessárias.

“Estamos tratando a situação junto ao governo do Estado e vamos cobrar. Precisamos fazer uma rota ou um desvio, algo que gira em torno de R$ 70 milhões, visto que existe muitas indenizações. Vamos acelerar com os prefeitos da região e buscar uma solução com o governo do Estado. Preferimos que fique com o Estado, porque a gente resolve mais rápido. Caso seja federalizada, o o é mais difícil com o governo federal”, explicou.

O prefeito defende que o controle da rodovia permaneça com o governo estadual, argumentando que a articulação e a resolução de demandas acontecem com mais agilidade do que em instâncias federais.