“Recurso há, o que está faltando é esse trabalho de buscar onde ele está disponibilizado”, afirma secretário executivo da Amesc
A grande reclamação de prefeitos é a falta de recursos para realizar as obras que são tão sonhadas pela população das cidades. Uma das alternativas para realizar estas ações, é a captação de recursos no governo federal, ente federativo que fica com boa parte dos recursos arrecadados em impostos. Mas, para isso, é preciso ter profissionais capacitados na captação de recursos através de editais que são disponibilizados. Pensando nisso, a Amesc está realizando um curso para capacitar profissionais na captação de recursos.
“Iniciamos na sexta-feira, dia 4, esse curso que foi uma parceria com a Assembleia Legislativa. Então a Alesc nos proporcionou isso, a gente trouxe a primeira aula presencial, e terão mais quatro aulas que serão on line. Mais e quarenta pessoas participaram da aula, representantes de entes públicos e do terceiro setor, que foram lá se capacitar para buscar recursos através de editais, tanto públicos quanto privados”, explicou o secretário executivo da Amesc, Francisco Diello.
De acordo com ele, os municípios precisam investir na capacitação dos seus profissionais para aproveitar as oportunidades. “A gente sabe que em Brasilia, por exemplo, diversos Ministérios tem sempre editais abertos para captação de recuros e nem sempre todos esses recursos conseguem ser destinados a algum município, por falta de projeto. Entao tem sempre que ter um técnico, um profissional para estar sempre acompanhando e buscando o que é de interesse do município”, disse Diello, que ainda completou. “Recurso há, o que está faltando é esse trabalho de buscar onde ele está disponibilizado”.
Final de gestão
O fim do ano marca também o fim da gestão do prefeito Roberto Biava à frente da Assossiação. O secretário executivo disse que o ano foi de retomada, especialmente na área de capacitações. “Conseguimos retomar as atividades corriqueiras da associação após dois anos de pandemia, inclusive fazendo as capacitações para os gestores municipais, que estavam represadas em virtude de a pandemia ter nos reprimido”, concluiu Francisco Diello.
