Política Gestão do Hospital Regional de Araranguá é debatida em audiência na Câmara

Gestão do Hospital Regional de Araranguá é debatida em audiência na Câmara

11/02/2025 - 14h19

O diretor do Hospital Regional de Araranguá, Kristian de Souza, apresentou nesta segunda-feira, 10, um balanço dos seis anos de gestão do Instituto Maria Schmitt à frente da unidade. A convocação foi feita pela Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, presidida pelo vereador Neno Fontoura, diante da possibilidade de o Governo do Estado abrir uma nova licitação para istrar o hospital.

A preocupação levantada por vereadores e lideranças locais é com a continuidade dos serviços oferecidos pelo hospital. O vereador Neno Fontoura destacou que a gestão atual trouxe avanços significativos e que qualquer mudança precisa ser amplamente debatida. “Essa preocupação não é só minha. É da sociedade do Sul do Estado, porque nós tivemos muitos problemas com istrações anteriores do Hospital Regional. E agora, ele está funcionando muito bem. Falta melhorar alguma coisa, sim, mas está funcionando muito bem”, afirmou o vereador.

Durante a apresentação, Kristian de Souza fez um resgate do trabalho realizado pelo Instituto Maria Schmitt, destacando avanços na estrutura física, na gestão e nos serviços oferecidos. “Nós fizemos esta prestação de contas com três anos e agora, com seis anos, fomos convidados novamente. E mostramos tudo aquilo que nós temos realizado e temos planejado para os próximos anos”, disse o diretor.

O Governo do Estado argumenta que a atual licitação impede a ampliação dos serviços ofertados e, por isso, estuda a possibilidade de um novo processo licitatório. No entanto, Kristian de Souza afirmou que a ampliação é possível dentro do contrato vigente. “Eu acho que dentro deste contrato há, sim, possibilidades legais de ampliarmos esse serviço, mas a gente tem que respeitar porque esse hospital é do Estado. E se o Estado quer melhorar e evoluir o hospital, não é o Instituto Maria Schmitt que vai ser contra melhorar o hospital”, pontuou.

O diretor também alertou que uma transição de gestão precisa ser bem planejada para evitar impactos negativos. “Eu vejo que, se houver essa transição, ela tem que ser muito bem-feita. Em outras transições, eu estava no hospital e elas trouxeram prejuízo à unidade, independente da empresa que vai istrar”, explicou. A discussão sobre o futuro da gestão do Hospital Regional de Araranguá segue em andamento. Parlamentares, lideranças e a população local acompanham atentamente as decisões que poderão impactar diretamente a saúde da região.