Especialista em Sucessão Familiar, João Paulo Mondardo Rocha, fala sobre a importância do planejamento sucessório
Na última edição do programa 95.5 Entrevista da Rádio Araranguá, o advogado João Paulo Mondardo Rocha, especialista em sucessão familiar, compartilhou sua experiência e conhecimentos sobre um dos temas mais importantes quando se trata de patrimônio familiar: o planejamento sucessório.
Com uma sólida formação acadêmica, João Paulo é graduado em Direito pela PUC do Rio Grande do Sul, com pós-graduação em Direito Civil e Processo Civil Lato Sensu pela Universidade do Extremo Sul Catarinense. Além disso, ele é pós-graduando em Direito Tributário também pela PUC, o que lhe confere uma visão ampla e detalhada sobre a legislação que envolve as questões sucessórias e tributárias.
Especialista em planejamento sucessório, com uma abordagem focada na formulação de holdings familiares, o advogado utiliza o método conhecido como “Escudo Sucessório”. Esse método busca proteger os bens da família e organizar a sucessão de maneira eficaz e estratégica, criando uma estrutura que facilita a gestão patrimonial e minimiza riscos tributários. “Uma holding comparada com dois outros instrumentos do direito sucessório, o testamento e o inventário, é infinitamente benéfica. No inventário você vai ter um gasto bem alto, para que ele seja rápido no extrajudicial, e o testamento vai ser um instrumento para apresentar no momento de abertura do inventário. Todo mundo pensa, se tem testamento não vai ter inventário, mas vai ter o inventário. O inventário só não vai ser obrigatório se a pessoa já resolveu em vida a questão sucessória dela, e a forma menos onerosa de resolver isso em vida, é abrir uma holding familiar”, explica.
A criação de uma holding familiar é uma solução sofisticada e eficiente para famílias. Nesse modelo, os bens da família são transferidos para uma empresa, que a a ser a responsável pela istração do patrimônio. Isso traz diversas vantagens, como a redução de custos tributários e a simplificação do processo de sucessão, pois as regras de divisão de bens ficam bem definidas no contrato social da holding.
Além disso, João Paulo destacou que o uso de uma holding familiar também ajuda a prevenir litígios, uma vez que as regras de sucessão já estão previamente estabelecidas, evitando disputas familiares no futuro.
Confira a entrevista completa:
