Política Confira a importância da alta complexidade em ortopedia para o HRA e seus detalhes

Confira a importância da alta complexidade em ortopedia para o HRA e seus detalhes

03/04/2023 - 09h45

Um problema sério, e que deixou para trás um legado de dor e desespero de pacientes que ainda estão à espera de uma cirurgia, que pode mudar suas vidas. A espera por uma cirurgia ligada a ortopedia, pode demorar até três anos. Muito embora a solução sendo óbvia, e ava pelo Estado oferecer maior oferta de cirurgias, nenhum o mais decisivo foi dado nos últimos governos.

Decisão

Assim que assumiu o governo, o governador Jorginho Mello anunciou um mutirão de exames e cirurgias. A secretária da Saúde Carmen Zanotto, chamou a imprensa e disse o que todos queriam ouvir. Estava disposta a encarar a situação das filas e iria tomar todas as providências para minimizar o sofrimento das pessoas que estavam esperando. Entre os anúncios, a secretária afirmou que o Estado iria firmar parcerias com os hospitais, incluindo os de propriedade do Estado, para aumentar a oferta de cirurgias e exames.

Visão

Em Araranguá o Instituto Maria Schmidt, que istra o Hospital Regional, já tinha essa visão em relação a ortopedia. Já havia encaminhado, desde o governo anterior o pedido para receber alta complexidade em ortopedia. Já tinha tudo praticamente pronto para começar as cirurgias, mas foi barrado pela falta de interesse do então secretário de saúde André Mota. Mesmo com a necessidade evidente, uma vez que somente o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, oferece o serviço para todo o Sul do Estado, e não dava conta, provocando filas com espera de até quatro anos, não houve sensibilidade do então secretário.

Concedido

A boa informação veio na última sexta-feira, quando a gerente regional de Saúde, Andressa Ribeiro, recebeu da secretária Carmen Zanotto a informação oficial de que a alta complexidade para o Hospital Regional estava autorizada.

Representa

Assim que as cirurgias começarem, a fila de espera deverá diminuir com muitos pacientes sendo chamados, conforme a regulação do Estado. Só não dá para entender, porque, tendo um hospital de sua propriedade em Araranguá e referência para a Amesc, os governos anteriores não tomaram uma medida, que parece tão simples, mas que será significativa para amenizar a dor de pessoas que poderiam, em muitos casos, estar de volta ao mercado de trabalho, ou simplesmente tendo melhor qualidade de vida.

143 anos

Araranguá é fundada oficialmente no ano de 1880, mas possui raízes históricas muito além desta data. A ocupação humana, nas terras da Rainha do Sul Catarinense são de 6.000 A.C. através dos índios sambaquieiros, caçadores-coletores, Xoklengs e Guaranis. Os sambaquieiros foram os primeiros moradores. No interior e divisa atuais com outros municípios, por volta de 2.000 anos a.C., viviam os caçadores-coletores.

Os Xoklengs e os Guaranis, índios agricultores, habitaram mais recentemente a região.

Araranguá surge na história oficial a partir de 1728 na rota dos tropeiros, com a abertura do chamado Caminho dos Conventos. O local chamado Capão da Espera – hoje distrito de Hercílio Luz – foi um lugar de pouso destes tropeiros, local onde surgiram as primeiras casas e comércios, afastando ou dizimando as populações indígenas da região.

O expansionismo provocou a ocupação das terras ao sul de Laguna. Processo intensificado pela imigração açoriana e italiana mais acentuada em nossa região, sendo a alemã de menor representatividade.

Os açorianos chegam na região para cultivar o trigo, mas o clima inviabilizou a cultura, o que provocou uma adaptação dos açorianos no cultivo da mandioca indígena, com a criação dos engenhos de farinha de mandioca. Os italianos e alemães além das atividades agrícolas desenvolveram as atividades comerciais.

Com a ocupação, o valor das terras e a importância do lugar aumentaram. Fatores que resultaram na emancipação de Laguna em 1880, tornando-se município de Araranguá, com a criação da Lei Provincial 901.

A festa

Araranguá comemorou no final de semana seus 143 anos em alto estilo. A festa já começou na sexta-feira, mas no sábado teve o ponto alto que foi a inauguração da Arena Poliesportiva, com o jogo dos veteranos do AEC e do Figueirense. À noite, além dos shows regionais, houve o show nacional, quando Munhoz e Mariano, subiram ao palco e empolgaram o grande público presente. Em todos os dias, a festa apresentou excelente participação do público, finalizando ontem com apresentações locais e o show nacional de Thaeme e Thiago.

Confirma

O público presente no todo da festa, mas principalmente nos shows nacionais, confirma o que já se sabia, que eles atraem grande público, principalmente sem a cobrança de ingresso. Araranguá demorou a entender, que as atrações regionais ou locais, por si só não conseguem atrair um grande público, salvo em datas especiais. Eles podem, e devem, como foi feito, se somar as grandes atrações e dividir o palco, até pela alta qualidade de músicos que temos em Araranguá e região.

Natal Verão

A partir da festa dos 143 anos de Araranguá, já é possível sonhar com o Natal Verão deste ano totalmente diferente, e quem sabe, também com um show nacional. Vale ressaltar que a praça Hercílio Luz e o calçadão, estarão totalmente reformados, e com espaço suficiente para grandes públicos.

Satisfeito

O prefeito Cesar Cesa demonstrou sua satisfação com a realização da festa e afirmou que: “A vida não é só trabalho, precisamos parar um pouco e comemorar o aniversário da nossa Cidade das Avenidas”.  Ainda na sexta-feira, o prefeito e o vice Tano, falaram sobre as várias obras que estão em andamento, no centro da cidade e no interior do município. Tano anunciou que a secretaria de Obras vai começar a melhorar as estradas do interior, patrolando e colocando brita, comprada recentemente.

Sem dinheiro

Cesar ainda esclareceu questionamento levantado na Câmara de Vereadores sobre o o Norte. O prefeito esclareceu que esteve no Arroio do Silva, quando o então governador Carlos Moisés autorizou a continuidade do o Sul na parte do Arroio do Silva, até a divisa com Araranguá. O prefeito questionou o governador, como ficaria a parte de Araranguá. O governador ficou surpreso, por entender que, com a autorização que estava assinando, o asfalto chegaria à BR 101. Assim, assumiu o compromisso de destinar mais um recurso para fazer o trecho de Araranguá, chegando ao bairro Santa Catarina e BR 101.

Não veio

Cesar explicou, que infelizmente, não houve tempo para a destinação do recurso, e por isso, não assinou a ordem de serviço. Quanto a emenda do deputado estadual Rodrigo Minotto, disse desconhecer, uma vez que a verba que seria destinada para a obra, não foi liberada e o governo de Carlos Moisés terminou.

Não veio 02

O secretário de Infraestrutura, Jerry Comper, não esteve em Araranguá na última sexta-feira, para vistoriar a obra da quarta ponte, conforme estava acertado. O secretário precisou participar de uma reunião chamada pelo governador do Estado Jorginho Melo, com todos os secretários. Segundo o procurador geral da prefeitura de Araranguá, Daniel Menezes, a vistoria deverá acontecer ainda esta semana.

Desatar

A vinda do secretário Jerry Comper, de sua equipe técnica e dos deputados Volnei Webber, Tiago Zilli e José Milton Scheffer, deverá desatar o nó da obra que está parada. Um novo projeto e uma nova licitação deverão ser o caminho a ser seguido para retomar e terminar a obra.

Ressaca

Uma forte ressaca provocou atenção das pessoas que residem à beira mar, no Balneário Arroio do Silva. O mar bateu próximo, e em alguns casos, nos muros das residências mais à beira mar. Em alguns pontos, a ressaca foi mais forte e o mar avançou praticamente para o meio da rua. A Defesa Civil do Estado alertou que ontem, o mar permaneceu muito agitado no Litoral Sul, com ondas de sul a sudeste, entre 2 e 3 metros e picos de 3,5 metros.

Pode subir

O preço dos combustíveis pode voltar a subir em todo o país. Governadores continuam pressionando o governo federal e querem derrubar à medida que limitou a cobrança de impostos estaduais sobre os combustíveis e energia elétrica. O projeto aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado pelo então presidente Bolsonaro, determinou a aplicação de alíquotas de ICMS pelo piso para produtos e serviços essenciais quando incidente sobre bens e serviços relacionados aos combustíveis, ao gás natural, à energia elétrica, às comunicações e ao transporte coletivo, em 17%. Se revogada, cada Estado poderá voltar a taxar os combustíveis no percentual que desejar. Em Santa Catarina, antes da medida dos 17%, o governo do estado cobrava 34%.