
Combate à Dengue e esgotos irregulares: Vigilância Sanitária intensifica fiscalizações em Araranguá
Após denúncias de pontos de acúmulo de água em piscinas desativadas, em propriedades particulares de Araranguá, a Vigilância Sanitária intensificou as atividades de fiscalização. Em entrevista à Rádio Araranguá, o coordenador da Vigilância Sanitária, Guilherme de Oliveira, falou sobre a vistoria feita nesses pontos.
“No final de janeiro recebemos a denúncia. E já tínhamos combinado com a equipe para averiguar o local. Antecipamos e fomos lá com o coordenador do Departamento de Controle à Dengue, Télvio Botelho. Ele ou trabalho, procurando e não tinha uma larva de mosquito. Mas, seguimos com a exigência de cuidados com locais assim. Falamos com o proprietário e ele de pronto nos atendeu e vai tomar as providências. Limpamos a piscina e hoje, se chover, ela vai seguir o fluxo normal, não entupindo”.
Itens encontrados no local
No local as equipes encontraram uma piscina irregular, além de pneus com acumulo de água. Também foi solicitada a remoção de plantas da espécie bromélia, que se não cuidadas, viram criadouro dos mosquitos Aedes Albopictus e Aedes Aegypti, ambos transmissores da Febre Chikungunya, Dengue e Zika vírus.

Trabalho com foco
O coordenador falou sobre o trabalho da Vigilância Sanitária. “Estamos realizando um trabalho de unificação com os órgãos municipais de fiscalização. Algo que antes, não tinha. A Vigilância Sanitária está sentando e conversando com responsáveis da Fama (Fundação Ambiental do Município de Araranguá) e do Combate à Dengue e estamos unindo as nossas demandas para realizar mais operações em conjunto”.
Operação esgoto
Essas forças tarefas citadas pelo coordenador já estão atuando em pontos da cidade. Nessa quarta-feira, 08, com o auxílio do Corpo de Bombeiros, foi realizada a Operação Esgoto, na Lagoa da Serra. “Verificamos na orla da lagoa se havia despejo de esgoto domiciliar. Não fiz o relatório ainda, mas de antemão já informo que não há despejo de esgoto na Lagoa da Serra”.

Denúncias
O coordenador ainda explicou como a população pode auxiliar através de denúncias. “Solicitamos que as denúncias sejam feitas por e-mail ([email protected]). Sabemos que nem todos podem vir até nós. O fato de ser assim, já conseguimos solicitar um anexo, uma imagem. Com isso, fazemos uma análise das denúncias de maior prioridade e conseguindo assim, dar a resposta mais rápida”.