
Carros, política e defesa criminal: conheça a história de Vicente Machado
Um advogado criminalista, que tem amor pela profissão, mas que iniciou a sua trajetória longe dos tribunais. Este é Vicente Machado, natural de Araranguá, que se aventurou na grande Porto Alegre, mas que encontrou o que ama voltando a sua cidade natal. As dificuldades da infância, o trabalho árduo e a presença forte de alguns nomes importantes como Primo Menegalli, foram contadas pelo advogado em sua participação no programa ao 95.5 Entrevista, da Rádio Araranguá.
Vicente Machado é natural da Cidade das Avenidas, mas após o pai abandonar sua mãe e 8 irmãos, a família se mudou para Porto Alegre. Lá, ele trabalhou como vendedor de jornal para completar a renda famíliar, além de outros bicos, até os 18 anos, quando se alistou e entrou para o Exército Brasileiro. Ao sair desta experiência começou a trabalhar com carros, em uma revenda de peças. “Naquela época, não tinham pistas como Tarumã. Então tive a oportunidade de conhecer alguns pilotos, como Cristian Fitipaldi, ainda no início da carreira”, lembrou.
Após conhecer a esposa, também natural de Araranguá, eles decidiram voltar para a cidade, onde procurou pelo empresário Primo Menegalli e iniciou sua trajetória no grupo. “Procurei o Primo e ele me perguntou o que eu sabia fazer. Disse que estava abrindo uma vaga de recepcionista na mecânica e a minha experiência anterior foi muito importante”, falou Machado, que chegou a ser diretor do grupo.
Com a experiência e proximidade, foi convidado por Primo para ser candidato do partido a deputado. “O Primo pediu para mim ser candidato. Me deu garantia de que não perderia o meu emprego e me deu toda a confiança”, contou Machado. Na eleição seguinte, Primo Menegalli foi candidato a prefeito, elegendo-se, e levou Vicente Machado para a chefia de gabinete. “Foi uma experiência muito importante”, contou. Ainda na política, Vicente foi assessor jurídico da secretaria regional.
Após o encerramento das secretarias regionais, Vicente Machado, já formado em direito, ou a advogar. “Na secretaria regional, além de lidar com direito istrativo, tinha muito crime. Por isso, ei a atuar na defesa criminal”, contou. Para ele, ainda atuar aos 73 anos é uma demonstração de que ama o que faz. “Em um domingo ir fazer uma defesa, ou ir visitar um dos meus clientes no presídio. Isso é fazer a defesa dos direitos das pessoas”, concluiu Vicente Machado.