
Araranguá possui 277 focos do mosquito da dengue e espera boom na temporada de verão
Desde 2019, Araranguá enfrenta uma infestação pelo mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, e os números continuam preocupantes. Em 2024, a cidade já registrou 277 focos, quase o dobro dos 140 de 2023. Além disso, foram registrados 15 casos autóctones confirmados (contraídos no próprio município) e 29 casos importados.
O coordenador de Combate à Dengue, Télvio Botelho, relata que o bairro Mato Alto é o mais crítico, com maior número de focos de mosquito, enquanto o Morro dos Conventos é o único que ainda não registrou focos. Contudo, a projeção estadual para 2025 é alarmante, indicando um aumento considerável de casos e focos na região. “Diversas ações são feitas, e elas são eficientes, mas precisamos da conscientização da população para que não haja a proliferação do mosquito. Com a chegada da época mais quente, a projeção da Secretaria de Estado da Saúde (SES) é que exista um boom no verão”, conta.
A recomendação da Secretaria é eliminar os locais com água parada, ambiente propício para a reprodução do mosquito. Pratos de plantas, pneus, garrafas e calhas entupidas são alguns dos locais mais comuns que podem acumular água e servir de criadouros. Além disso, é importante tampar bem os reservatórios de água, como caixas d’água e tonéis.
Sintomas da dengue
Os sintomas da dengue são: febre, cefaleia, mialgias, artralgias, dor retro-orbital. Podem ocorrer, também, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Em algumas pessoas, a doença pode evoluir para formas graves, apresentando manifestações hemorrágicas.
Pessoas que estiveram, nos últimos 14 dias, numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para avaliação.