Geral A que ponto chegamos: bebês reborn são levados a postos de saúde, existe disputa pela guarda e pedido de batismo

A que ponto chegamos: bebês reborn são levados a postos de saúde, existe disputa pela guarda e pedido de batismo

17/05/2025 - 16h59

Nas últimas semanas um assunto inusitado dominou as manchetes de veículos de comunicação de todo o país: os bebês reborn, ou também conhecidos como bonecas hiper-realistas. Alguns donos destas bonecas estão tratando como se elas tivessem vida.

Briga na justiça

A advogada e influenciadora Suzana Ferreira, em entrevista a CNN, contou que um casal disputa a guarda de uma bebê reborn, brinquedo hiper-realista, porque lucrava com contas da boneca nas redes sociais.

Por este motivo, os ex-companheiros disputam, além da posse da boneca, a istração dos perfis que geram engajamento, publicidades e lucros.

“A bebê reborn tem um Instagram, que a outra parte [do casal] também tem o desejo de ser a da conta, pois o perfil já rende monetização. Segundo ela, o Instagram da bebê deveria ser das duas pessoas. A conta é um ativo digital atualmente, então também pode ser considerado como patrimônio”, disse Suzana.

Além disso, a cliente que procurou a advogada queria regulamentar a “convivência” com a boneca e impedir que a ex-companheira tivesse o à “filha reborn”. O ime inclui também a divisão dos custos com a boneca e um enxoval feito para a bebê.   

Pedido de batismo?

O Padre Chrystian Shankar, que tem quase quatro milhões de seguidores nas redes sociais, se pronunciou sobre a moda dos bebês reborn. O religioso mandou um recado sobre a polêmica. Chrystian avisou que não irá batizar e nem realizará missa para os bebês reborn.

Ele ainda mostrou em suas redes sociais matérias sobre a polêmica relacionada aos bebês reborn.

Festa para bebê reborn

Muitos proprietários de bonecos hiper-realista também chegaram a fazer festa de aniversário de bebês reborn. O prefeito de Chapecó já deixou claro que, se a rede pública da cidade for usada, a pessoa responsável pelo brinquedo será internada compulsoriamente.   

O problema, inclusive, está sendo tratado no congresso nacional. Confira o projeto de lei do deputado dr Zacharias Calil.