Política Câmara recebe representantes da UFSC e ACIVA em defesa da conclusão das obras do Campus da saúde em Araranguá

Câmara recebe representantes da UFSC e ACIVA em defesa da conclusão das obras do Campus da saúde em Araranguá

22/05/2025 - 09h50

Atendendo a requerimento do vice-presidente da Câmara de Vereadores de Araranguá, Juliandro Jacques, a sessão legislativa desta quarta-feira (21) contou com a presença de representantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Associação Empresarial de Araranguá e Extremo Sul Catarinense (ACIVA). O objetivo foi mobilizar as lideranças para a retomada e conclusão das obras do prédio destinado aos cursos da área da saúde no campus da UFSC no município.

Em pronunciamento na tribuna, o presidente da ACIVA, Guilherme May, destacou a relevância estratégica da obra: “Hoje, estamos aqui para reforçar a importância da luta pela conclusão das obras do prédio destinado aos cursos da área da saúde da Universidade Federal de Santa Catarina em Araranguá. Um espaço que atualmente abriga os cursos de Medicina e Fisioterapia e que, num futuro próximo, poderá receber também o curso de Enfermagem.”

May ressaltou que a UFSC em Araranguá conta com cerca de 1.400 estudantes e mais de 2.200 pessoas envolvidas direta ou indiretamente com as atividades da universidade, o que movimenta a economia local e contribui para o desenvolvimento regional. Ele também fez um apelo direto aos vereadores: “Sabemos que muitos aqui têm diálogo com deputados federais, senadores e ministérios. Precisamos do engajamento de todos para sensibilizarmos essas lideranças em Brasília.”

A diretora do campus Araranguá da UFSC, professora Melissa Negro Dellacqua, apresentou dados técnicos sobre a obra do Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde, localizada no bairro Mato Alto. O prédio terá quatro pavimentos e abrigará salas de aula, laboratórios e ambientes voltados à formação acadêmica e ao atendimento à comunidade, sendo que a construção foi planejada em três fases. A primeira, referente à estrutura pré-moldada, já foi concluída. A segunda fase, que inclui fechamento externo e cobertura, está paralisada desde a rescisão contratual em 2023. A fase final, com instalações e acabamentos, ainda depende de licitação. O custo estimado para a conclusão é de R$ 21 milhões, sendo necessário um aporte inicial de R$ 5 milhões para a retomada.

A diretora reforçou a importância da finalização da obra para a expansão dos cursos no campus. “Hoje todos os cursos funcionam em prédio alugado no bairro Jardim das Avenidas. Com a liberação do novo espaço, será possível ampliar a oferta de cursos, como Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia, desde que sejam criadas novas vagas para professores e técnicos”, destacou. Na sessão que contou ainda com a presença de representantes de outras instituições engajadas na mobilização, o vereador Juliandro Jacques reforçou o compromisso do Legislativo com a causa: “Vamos trabalhar unidos pela conclusão desta obra, fundamental para o desenvolvimento educacional e da saúde pública da nossa cidade.”