Diretor da FAMA alerta sobre velocidade de lanchas e jet-skis no Rio Araranguá
O diretor da Fundação Ambiental do Município de Araranguá (FAMA), Maureci Rodrigues, fez um importante alerta aos condutores de lanchas e jet-skis que utilizam o Rio Araranguá para navegação. Segundo ele, há preocupação crescente com o impacto ambiental causado pelo uso inadequado dessas embarcações, especialmente em relação à velocidade e às ondas geradas, que afetam as margens do rio e a fauna local.
“No nosso rio, nós estamos recebendo algumas reclamações em virtude de o rio ser navegável. Então, não tem como proibir a navegação. O que temos que fazer é nos adequarmos às leis, e quem regula isso é a Marinha, que tem vindo verificar essa situação”, explicou Maureci Rodrigues.
O diretor ressaltou que a FAMA tem realizado um trabalho significativo de recuperação ambiental ao longo das margens do Rio Araranguá. Com ações de reflorestamento e preservação, já foram plantadas mais de 20 mil mudas, promovendo o retorno de espécies que estavam desaparecidas da região. “Estamos recuperando as margens do rio, com os plantios da FAMA e com as recuperações das áreas verdes. Já são mais de 20 mil mudas plantadas, e então tem surgido alguns animais, como capivaras e lontras, que estavam meio sumidas”, destacou.
No entanto, Maureci relatou preocupações com casos de atropelamento de animais e danos às margens do rio, causados pela alta velocidade das embarcações. “A gente recebeu a denúncia de atropelamento, inclusive causando a morte do animal. A velocidade das lanchas e dos jet-skis tem causado um problema, porque inclusive a onda que elas fazem acaba batendo nas margens”, alertou.
