Fiscalização e demolição de trapiches irregulares no Rio Araranguá começam na próxima segunda

A questão dos trapiches irregulares às margens do Rio Araranguá voltou ao centro das atenções com a determinação do Ministério Público Federal, que exigiu ações da FAMA (Fundação do Meio Ambiente) para a fiscalização e demolição dessas estruturas. Desde a do Termo de Ajustamento de Condutas (TAC) durante a gestão do ex-prefeito Mariano Mazzuco, os compromissos firmados não foram cumpridos.

A partir da próxima segunda-feira, a FAMA iniciará a fiscalização, que incluirá a demolição dos trapiches irregulares e a aplicação de multas. O diretor da FAMA, Maureci Rodrigues, explica que a FAMA foi convocada para fazer a fiscalização. “Nós fomos bastante parceiros, nós fiscalizamos, avisamos, explicamos que não pode fazer, que estão descumprindo uma situação. Gostaria de deixar registrado para população que nossos fiscais muitas vezes são ameaçados quando vão fiscalizar”, comenta Maureci. As multas podem alcançar R$ 5 mil e serão atribuídas ao F do pescador, que terá que arcar com a penalidade ou enfrentar a inadimplência.

O procurador geral do município, Dr. Daniel Menezes, reforçou que a ação não é uma decisão da FAMA ou do governo municipal, mas sim uma ordem do Ministério Público Federal, que busca garantir o cumprimento do TAC e proteger o meio ambiente local.
De acordo com João Rosado, biólogo da FAMA, a degradação das margens do rio é evidente em várias áreas, onde as proibições do TAC têm sido desrespeitadas.

Foto: Divulgação Polícia Militar Ambiental